quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Jogos despertam o interesse pela matemática em alunos da rede municipal - reportagem da página oficial da SEMED

Uma competição que reuniu alunos da rede municipal de educação está estimulando o ensino de matemática nas escolas. O Circuito Educacional de Jogos Matemáticos, que é realizado anualmente e promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), trouxe cinco modalidades para a disputa entre os estudantes: dominó, quarto, damas, rummikub e xadrez. A final do circuito ocorreu nessa quarta-feira, 26, na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), zona Centro-Sul.



O circuito começou nas escolas em setembro. Os vencedores da primeira fase voltaram a competir, em outubro, para a escolha dos primeiros colocados entre as sete Divisões Distritais Zonais (DDZs). As divisões são a forma administrativa de como as instituições de ensino da rede estão organizadas no município. Nesta quarta-feira, a disputa reuniu os cem estudantes das escolas municipais que passaram pela segunda fase. “O meu interesse pela matemática melhorou. Essa disciplina é muito importante e esses jogos fazem a gente desenvolver a estratégia e o raciocínio”, disse Marcos Vinicius Frota, 15, aluno do 9º ano da Escola Municipal Armando Mendes. No circuito, Marcos disputou o jogo da dama.

O coordenador do circuito e assessor de matemática da Semed, Newton Sérgio Lima, comentou que, em todo Brasil, os professores têm dificuldades de repassar os conteúdos da disciplina para os alunos e o circuito contribui para fazer com que os alunos deixem de pensar em matemática como um ‘bicho papão’. “O professor passa a ser um educador matemático. Um profissional que entende de metodologias e que vai conseguir suprir no estudante a necessidade de aprender de forma diferenciada”.

Modalidades
Das cinco modalidades, duas são pouco conhecidas: rummikub e quarto. Newton explicou que o rummikub é uma espécie de baralho com dominó que envolve somatória. “É um jogo que você tem cartas e precisa montar sequências numéricas. Ganha quem tiver mais velocidade na competição dessas sequências numéricas”, explicou.

O quarto simula o jogo da velha e também o xadrez, porque tem peças com características próprias com movimento de xadrez. “Envolve muita percepção de figuras geométricas”, declarou.

Campeões
Cada modalidade foi disputada em cinco categorias. Os primeiros lugares de cada categoria são:
Dominó (DM)
DM 1- E. M. Francisco Soares: Vinícius Brito
DM 2 – E. M. Manoel Adriano: Suanny Pereira
DM 3 – E. M. Ana Mota Braga: Engel Sotelo
DM 4 – E. M. Elvira Borges: Douglas Azevedo
DM5 – E. M. Nestor S. do Nascimento: Valder Ângelo de Gois

Quarto (Q)
Q1 – E. M. Jorge Augusto Nogiera – João Victor Silva
Q2 – E. M. José Augusto Roque – Ingrid Melo
Q3 – E. M. Professora Ana Maria Souza – Felipe Soares
Q4 – E. M. Nossa Senhora de Soares – Maria Gabriele
Q5 – E. M. Nestor S. do Nascimento: Ismael dos Santos

Damas (D)
D1 – E. M. Zilda Arns – Gabriel Soares
D2 – E. M. Governado Eduardo Ribeiro – Saymon Amud
D3 – E. M. Álvaro Cesar – Carlos Emanuel
D4 – E. M. Esmeraldo Santos – Ronaldo Almeida
D5 – E. M. Presidente João Goulart – Thiago Ribeiro

Rummikub (R)
R  1 – E. M. Maria Madalena – Valdenilson Laborda
R 2 – E. M. Dom Milton – João Victor Oliveira
R 3 – E. M. N. Senhora das Graças – Natanael Lima
R 4 – E. M. N. Senhora das Graças – João Victor de Souza
R 5 – E. M. Maria Rufina – Suelen Santos

Xadrez (X)
X1 – E. M. Martinha Correa dos Santos – Lucas Eduardo
X2 – E. M. Jarlece da Conceição Zaranza – Samuel David
X3 – E. M. Jarlece da Conceição Zaranza – Rogério Campos
X4 – E. M. Jarlece da Conceição Zaranza – Fabricio Costa
X4 – E. M. José Garcia Rodrigues – Jhones de Azevedo

Texto: Cleidimar Pedroso
Fotos: Lton Santos e Cleidimar Pedroso

Jogos Matemáticos estimulam a despertar interesse pela disciplina - reportagem do Jornal em Tempo

O Circuito Educacional de Jogos Matemáticos está estimulando o ensino de matemática nas escolas da rede municipal. Nesta quarta-feira (26), a disputa reuniu os cem estudantes das escolas municipais que passaram pela segunda fase.



evento é realizado anualmente e promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), por meio do Programa Matemática Viva, trouxe cinco modalidades para a disputa entre os estudantes: dominó, quarto, damas, rummikub e xadrez.
O circuito começou nas escolas em setembro. Os vencedores da primeira fase voltaram a competir em outubro, para a escolha dos primeiros colocados entre as sete Divisões Distritais Zonais (DDZs). As divisões são a forma administrativa de como as instituições de ensino da rede estão organizadas no município.
Das cinco modalidades, duas são pouco conhecidas: rummikub e quarto. O coordenador do circuito e assessor de matemática da Semed, Newton Sérgio Lima, explicou que o rummikub é uma espécie de baralho com dominó que envolve somatória.
“É um jogo em que você tem cartas e precisa montar sequências numéricas. Ganha quem tiver mais velocidade na compilação dessas sequências numéricas”, explicou.
Notícia retirado do site: http://www.emtempo.com.br/jogos-matematicos-estimulam-a-despertar-interesse-pela-disciplina/

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Projeto Ginga e o PMV

Há atualmente em curso um Projeto Piloto do Instituto Jobast e da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED), denominado carinhosamente de “Ginga”, em três escolas da Rede, a saber, Helena Valcott, Raimundo Botinelli e Maria do Carmo. 
A ideia deste projeto e dar “cara” nova a uma instituição da educação que não sofre alteração a pelo menos meio século. A sala de aula. O layout da sala de aula não muda desde os tempos da carochinha.
Mais não é só isso. O Prof. Doutor Carlos Jennings, um dos idealizadores da plataforma, sim o Ginga é uma plataforma de ensino, assevera que o objetivo principal do Ginga é possibilitar ao professor acesso a todo aparato tecnológico disponível atualmente, para que ele possa exercer sua nobre atividade da maneira mais eficiente possível.


Hoje o Ginga está atuando com a disciplina matemática nas escolas que abrigam o Projeto Piloto, mais pode ser utilizado em qualquer disciplina. O fato de iniciarmos a caminhada pela matemática tem muita a ver com a inclinação do Ginga para as propostas do Programa Matemática Viva.

Nesta iniciativa o professor é o protagonista. Ele é apresenta a tecnologia e a partir dela transforma sua aula em um acontecimento “interessante” para seus alunos. Os alunos por sua vez interagem com a aula e com o professor por meio de tablets disponibilizados para a ocasião. Há também uma avaliação em processo, o chamado quizz, e as possibilidades de aprendizagem, pesquisa e troca de conhecimento são incomparáveis com qualquer outra situação de mediação de aprendizagem que se possa comparar no âmbito da região Norte. Torçamos para que essa iniciativa progrida de um Projeto Piloto para realidade nas salas de aula de nossa Rede Municipal.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

UMA BOA NOTÍCIA!!!

Agora é oficial. O Programa Matemática Viva (PMV), foi aprovado pelo Conselho Municipal de Educação de Manaus, em reunião plenária realizada no dia 09/10/2014. Como consta no Diário Oficial do Município de 22/10/2014. É mais um motivo para nos sentirmos orgulhosos, visto que está é uma iniciativa nossa, manauara, coletiva, e que única e exclusivamente visa a melhoria do ensino e da aprendizagem da disciplina matemática na Rede Municipal de Manaus. Estamos todos nós, professores de matemática, de parabéns!!!


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Qual o segredo de um professor de qualidade?

As principais pesquisas em Educação do mundo mostram que um bom professor é capaz fazer qualquer aluno aprender e ainda é capaz de potencializar seus estudantes. O professor é o principal responsável pelo sucesso da aprendizagem e sua atuação em sala é determinante para o desempenho dos alunos. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", consta no levantamento "Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo", realizado pela consultoria McKinsey. 

"Não existe educação de qualidade sem o bom professor. O professor é o profissional mais estratégico para uma boa aprendizagem, é a peça chave e por isso precisa estar apto para transmitir o conteúdo de forma adequada", diz a secretária de Educação Básica do ME, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva.

Aptidão para ensinar a matéria não depende apenas do domínio do conteúdo. O saber é importante, mas há inúmeros pontos que fazem do professor, um profissional de qualidade. Para identificá-los e cobrar do diretor uma melhor seleção e estímulo e para que o professor do seu filho esteja em condições de lecionar adequadamente é preciso estabelecer alguns critérios.

O BOM PROFESSOR TEM FORMAÇÃO ADEQUADA

O que é uma formação de qualidade? Não é apenas dominar o conteúdo que será ensinado, mas saber a melhor maneira de passar esse conteúdo. Foi-se o tempo em que escrever a matéria na lousa e pedir para os alunos copiarem significava algo. Hoje, sabe-se que o bom professor precisa dominar as técnicas de ensino, a didática. Saberes relacionados a tecnologias no ensino também são interessantes. É importante que a formação dos professores não tenha se limitado a dados e disciplinas teóricas. Antes de mais nada, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, a formação pedagógica (os conteúdos da docência). Isso é, aliás, reiterado pela pesquisa "Professores do Brasil: impasses e desafios", promovida pela UNESCO em 2008.

Outro ponto importante é o início da carreira. Um bom professor deve ter tido contato com outro bom professor. Deve ter feito um estágio e ter sido monitorado durante um período. Depois, ao começar a lecionar, deve ter sido orientado permanentemente. "É essencial uma boa formação inicial, uma carreira com prática orientada, supervisionada por gestores e professores mais experientes", diz Maria do Pilar Lacerda. "O período probatório deve servir não apenas para avaliá-lo, mas principalmente ser encarado como um momento de adaptação e conhecimento da prática, que sem dúvida é o espaço mais formador". 

O problema é que nem todo professor tem formação universitária. A pesquisa da Unesco mostra que, na educação infantil, menos da metade dos que exercem as funções docentes (45,7%) cursaram o nível superior. Já entre a 5ª e a 8ª serie, o percentual sobe para 85,5%. No ensino médio, a realidade melhora: 95,4% dos docentes completaram o nível superior.

O BOM PROFESSOR É DIDÁTICO

Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças. 

"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo. 

Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.

O BOM PROFESSOR INSPIRA E MOTIVA SEUS ALUNOS

"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um. 

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.

Trecho de uma reportagem retirado do site da Educar para crescer, confira a reportagem na íntegra no endereço: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-504747.shtml

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Mídias Sociais do Programa Matemática Viva

Você pode encontrar o PMV em vários endereços na grande Rede, cada uma com seu objetivo específico:

Youtube:https://www.youtube.com/channel/UChM9CgaJT5nTcrYp8rJV-lw

Aqui disponibilizamos vídeos diversos relacionados a construção e utilização de jogos matemáticos e também aulas de conteúdos básicos de matemática para que nossos professores possam "incrementar" seu método.

Twitter: @PMatViva

Nosso twitter é um canal de notícias rápidas, invariavelmente ligadas à educação, mais também temos notícias diversas e o relato de noticiosos do Brasil inteiro.

Facebook: https://www.facebook.com/programamatematicaviva

Nosso "face", entre outras coisas, serve para divulgarmos nossas ações e também de nossos parceiros.

Comuniquem-se conosco!!!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A postagem dessa semana é um texto sobre geometria dos cadernos do PNAIC

A GEOMETRIA E O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

Andréia Aparecida da Silva Brito Nascimento
Evandro Tortora
Gilmara Aparecida da Silva
Giovana Pereira Sander
Juliana Aparecida Rodrigues dos Santos Morais
Nelson Antonio Pirola
Thais Regina Ueno Yamada

De acordo com os Direitos de Aprendizagem da área de Matemática (BRASIL,2012), dois grandes objetivos a serem alcançados, por meio do ensino da Geometria/Espaço e Forma1, no ciclo de alfabetização, são os de possibilitar os alunos a construírem noções de localização e movimentação no espaço físico para a orientação espacial em diferentes situações do cotidiano e os de reconhecer figuras geométricas.

De maneira geral, o objetivo deste caderno é auxiliar no trabalho com o desenvolvimento do pensamento geométrico da criança, constituído por um conjunto de componentes que envolvem processos cognitivos, como a percepção, a capacidade para trabalhar com imagens mentais, abstrações, generalizações, discriminações e classificações de figuras geométricas, entre outros. No que diz respeito ao trabalho com a movimentação e a localização, o ensino da geometria, no ciclo de alfabetização, deve propiciar aos alunos desenvolver noções de lateralidade (como direita e esquerda), noções topológicas (como dentro e fora e vizinhança), utilizando o próprio corpo e outros objetos/pessoas como pontos de referências (BRASIL, 2012). O registro do trajeto da movimentação de um objeto ou pessoa pode ser feito pela criança por meio de expressão verbal, desenhos, relatos escritos, entre outros, e a sua localização pode ser feita por meio de desenhos, papel quadriculado, croquis e mapas. Essas atividades podem ser realizadas utilizando jogos, brincadeiras, construção de maquetes, entre outros recursos.

Quanto ao desenvolvimento da percepção geométrica, os alunos devem ser capazes de visualizar diferentes figuras geométricas, planas e espaciais, realizando a sua discriminação e classificação por meio de suas características (atributos) e identificando número de lados (ou faces) e vértices; reconhecer padrões, regularidades e propriedades de figuras geométricas presentes em diferentes contextos, como obras de arte, natureza e manifestações artísticas produzidas por diferentes culturas; perceber figuras geométricas por meio de vistas de objetos (por exemplo, dado um objeto, a criança representa no papel, por meio de desenhos, o que ela vê em diferentes perspectivas) e planificação de sólidos geométricos; ampliar e reduzir, compor e decompor figuras; construir diferentes figuras geométricas utilizando a régua e diferentes softwares, como o LOGO2; resolver problemas que requeiram pensar geometricamente; relacionar objetos e situações do cotidiano (bola de futebol, caixa de sapato, caixa de leite) com os sólidos geométricos e vice-versa.


Deve-se mostrar aos alunos a importância do estudo da Geometria para as nossas vidas e também para o exercício de muitas profissões, seja na cidade ou no campo. Um Engenheiro Civil, por exemplo, usa elementos da Geometria para elaborar suas plantas e depois para realizar as construções:



No campo, dentre outras aplicações, a Geometria é utilizada para decidir o formato mais adequado de plantações:



Embora se reconheça a importância da Geometria, percebemos que ainda é preciso superar algumas dificuldades relacionadas ao seu ensino, como por exemplo, trabalhá-la somente ao final do ano, como um campo desconectado de outros conteúdos como os de Números, Grandezas e Medidas e Estatística. Além disso, é necessário superar a ideia de que a Geometria se resume às figuras geométricas, trabalhando também com atividades de Movimentação e Localização de pessoas e objetos no espaço.

Para saber mais baixe o caderno neste endereço: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%205_pg001-096.pdf


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Desafio MaTeMáTiCo...

O que vem depois?

Prof. Luiz Barco

Veja se consegue encontrar os três próximos componentes da seguinte seqüência: 7, 14, 23, 34, 47. Numa primeira observação parece difícil. Porém se calcular as diferenças entre os termos sucessivos, verá surgir uma sucessão mais óbvia: a de números ímpares a partir do 7. Veja:

Bem, agora fica fácil prever os três próximos integrantes da seqüência de ímpares: 15, 17 e 19. Feito isso, basta efetuar as adições para obter a continuação da seqüência original: 62, 79 e 98, como você pode conferir abaixo.

Meu amigo animou-se e criou alguns exercícios. Antes de continuar a leitura, veja se descobre quais os próximos termos nas sequências que ele inventou:

a. 11, 13, 17, 23, 31
b. 2, 7, 17, 32, 52
c. 5, 6, 11, 20, 33

É claro que não estou propondo apresentar problemas assim para crianças que mal sabem subtrair. Apenas quis mostrar ao meu amigo, que afirma não gostar de matemática, a possibilidade do prazer da descoberta. Veja que para encontrar os números acima – 41, 77 e 50 – você teve que efetuar várias subtrações, mas realizou-as de modo mais agradável do que se tivesse que fazer um monte de contas sem relação umas com as outras. Esse aspecto lúdico parece ter sido esquecido por muitos professores.

Como meu amigo gostou da brincadeira, resolvi complicar um pouco. Tente concluir qual o próximo número da seguinte seqüência: 5, 8, 12, 18, 27, 40.

Seguindo o método das diferenças, você deverá encontrar 3, 4, 6, 9, 13, que, igualmente, é uma sucessão de números cuja lei de formação não é tão óbvia. Continuemos então o processo, aplicando a lei das diferenças a esse novo conjunto de números. O resultado será: 1, 2, 3, 4. Elementar. O próximo termo dessa seqüência, que podemos chamar de segundas diferenças, será o 5, não? Basta aplicar a novidade ao que já sabemos para concluir que o número subseqüente das primeiras diferenças é 18 e a resposta ao problema inicial é 58. Confira no esquema como chegamos aos resultados:

Repare que cada nova sucessão tem um termo a menos que a anterior. Isso quer dizer que à medida que a lei de formação se complica é necessário fornecer mais componentes na sucessão original. Sabendo disso, vamos a um desafio. Veja se descobre o próximo termo da seguinte seqüência: 1, 2, 4, 11, 29, 66, 132. Não é  uma delícia chegar ao resultado? Claro que é. E, por falar nisso, outro dia um jovem quase me pegou numa seqüência de números que parecia impossível resolver. Lá vai ela também para você: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19. Não é um problema comum, você vai logo perceber. Na próxima edição publicamos a resposta deste e do desafio anterior. Boa sorte!

Luiz Barco é professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Jogos para aprender matemática e se divertir

O Killer Sudoku é uma combinação do Sudoku com o Kakuro. Existem áreas demarcadas onde não pode haver números repetidos e que a soma deles deve dar o valor indicado.


·         Complete todas as posições com números de 1 até 9 seguindo as seguintes regras:

- não repita os números numa mesma linha ou coluna;
- não repita os números nos grupos 3x3;
- não repita os números nos blocos vermelhos. A soma desses números devem dar o valor indicado.

·         Existe a versão on line do jogo e você pode baixar o executável do jogo no link abaixo. Na versão on line clique no número que deseja escolher e clique, em seguida, sobre a casinha que deseja colocar o número.


Professor


·         Este jogo ajuda a desenvolver o raciocínio aritmético e lógico e é indicado para alunos com mais de 12 anos.
      
     Link para o download: http://www.mediafire.com/download/1e62igk617161j6/killer-sudoku-net-0-7-32-bits.exe

     Retirado do site racha a cuca: http://rachacuca.com.br/

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Kenken: Jogo japonês que combina números e operações matemáticas



Parece Sudoku, mais não é...


Um quebra-cabeças formado por números. Não é o Sudoku, jogo que ganhou fama mundial, mas um irmão muito mais legal: o Kenken.
O nome, em japonês, significa "inteligência ao quadrado". O jogador também precisa preencher com números de 1 a 4 ou de 1 a 6, como no Sudoku, um diagrama formado por quadradinhos. Mas não basta distribuir os números sem repeti-los – também é preciso fazer com que resolvam operações matemáticas sugeridas dentro das linhas grossas.


Como jogar

1. Escolha um nível: 4 x 4 ou 6 x 6. Imediatmente, o jogo será aberto e você poderá testar suas habilidades matemáticas.
2. Cada grupo delimitado por linhas grossas de células é chamado de gaiola. A operação matemática dentro de cada gaiola é uma só:  adição (+), subtração (-), multiplicação (×) ou divisão (÷).
Um exemplo: se numa caixa houver dois quadradinhos em branco, e estiver indicado 6x, isso significa que você terá de preencher os campos com os números que multiplicados um pelo outro dão como resultado 6. Ou seja, os algarismos que você tem de alocar nos quadradinhos são 2 e 3. Se o número pequeno indicado for 120x, com três quadradinhos, eles serão um 6, um 5 e um 4 (6x5x4).
3. Para escolher os números, clique sobre cada quadradinho com o botão esquerdo do mouse.
4. Como no Sudoku, não se pode ter dois algarismos iguais na mesma linha (horizontal) ou coluna (vertical).
5. Se após preencher todos os quadradinhos, você não receber os parabéns (Congratulations!), é porque você errou. Se acertou, pode comemorar e se preparar para o dia seguinte. Amanhã tem mais.
6. A qualquer momento do jogo, você pode pedir a solução, clicando no menu à esquerda (Solution).



Materia encontrada na coluna Cultura do site OperaMundi: operamundi.uol.com.br
Site Oficial do puzzle: www.kenken.com