A sugestão de hoje pode ser adaptada a todos os "anos" do Ensino Fundamental II
Um quadrado que mede
Organizado por: Cristiane Chica – coordenadora do Nutec
Maira Costa
Objetivos:
·
Realizar medições usando o metro quadrado;
·
Fazer estimativas de medidas de superfície;
·
Compreender o conceito de metro quadrado.
Habilidades desenvolvidas:
·
Interpretar diferentes textos em diferentes
linguagens;
·
Coletar, organizar e registrar informações,
estabelecendo relações;
·
Formular perguntas e hipóteses;
·
Mobilizar informações, conceitos e procedimentos na
resolução de situações-problema;
·
Desenvolver uma linguagem relativa a grandezas e
medidas.
Material necessário:
·
Jornais antigos
·
Panfleto de propaganda imobiliária com planta baixa
de um imóvel
·
Cópia do texto “Como calcular o tamanho das
multidões de torcedores?”
·
Fita métrica ou trena
·
Barbante
·
Tesoura e fita adesiva
·
Material para registro
Proposta da atividade:
·
Construção de 1 metro quadrado de papel;
·
Construção de uma explicação pessoal sobre o que é
o metro quadrado;
·
Realização de estimativas e medidas utilizando o
metro quadrado;
·
Comparação entre o metro quadrado e o metro linear;
· Vivência de uma situação real de medida e
estimativa usando o metro quadrado como unidade de medida.
Forma de desenvolvimento:
Iniciando a conversa
Iniciando a conversa
Uma boa maneira de iniciar o estudo de metro
quadrado é provocar uma discussão entre os alunos gerada por dados contidos em
textos como o que segue:
Como calcular o tamanho das multidões
de torcedores?
Adaptado
para fins didáticos
Amanhã milhões de brasileiros vão se reunir para
torcer pela seleção. Em São Paulo a concentração é no Vale do Anhangabaú. E,
como sempre, o cálculo de quantas pessoas estarão na festa vai passar bem longe
da precisão matemática.
Aperto no Vale do Anhangabaú para torcer pelo
Brasil. Pelas contas dos organizadores, 60 mil pessoas. Para a Polícia Militar,
25 mil. Por que a diferença ?
“É uma estimativa que se faz, alguém bate o olho lá
e avalia”, diz o matemático José Dutra Sobrinho.
Mas a avaliação não é feita no chute, porque isso
não é futebol. Existe um método para contar a multidão: uma, duas, três, quatro
pessoas numa área que tem um metro quadrado. Esse é o padrão internacional de
contagem.
[...]
O Vale do Anhangabaú, por exemplo, tem 8 mil metros
quadrados livres, ou seja, lugar para cerca de 32 mil pessoas. Os torcedores
ocuparam quase toda a área, mas com vários espaços vazios.
“O palpite de 60 mil pessoas pode ser considerado
uma bola fora. Já a PM, com a estimativa de 25 mil, bateu na trave, 20 mil seria
um gol”, aponta o matemático.
Após a leitura, o professor pode solicitar
aos alunos que localizem no texto qual foi a maneira utilizada pelos
organizadores e pela Polícia Militar para estimar a quantidade de pessoas no
Vale do Anhangabaú, segundo o matemático José Dutra Sobrinho.
Outra informação que devem localizar no texto é qual o método internacional existente para esse tipo de cálculo.
Outra informação que devem localizar no texto é qual o método internacional existente para esse tipo de cálculo.
Com essas duas informações destacadas, o professor
deve perguntar aos alunos: “Qual é a forma mais adequada de fazer uma
estimativa da quantidade de crianças que caberiam em nossa sala de aula?“.
A partir desse problema, a ideia é que os alunos se
perguntem o que vem a ser um metro quadrado.
Criando um metro quadrado de jornal
O professor proporá aos alunos que construam um
metro quadrado de jornal para checar a informação a respeito do número de
pessoas que cabem em um metro quadrado.
Em pequenos grupos, usando fita métrica ou trena, o
jornal e a fita adesiva, o professor questionará como será que se constrói um
metro quadrado. Durante a discussão, eles devem concluir que se trata de um
quadrado com lados medindo 1 m. Deixe que cada grupo construa o seu metro
quadrado.
Com o metro quadrado em mãos, os alunos poderão
verificar o que da sala de aula cabe dentro do metro quadrado de jornal.
Solicite que deverão colocar-se em pé dentro de um
metro quadrado e verificar se a informação sobre a quantidade de pessoas por
metro quadrado, segundo o padrão internacional de contagem, é válida ou não.
Aproveite e explore outras situações, como: e se as pessoas estiverem sentadas,
caberá a mesma quantidade? E se tiverem deitadas? E se estiverem de braços
abertos?
Retome com os alunos o problema dado inicialmente:
“Qual é a forma mais adequada de fazer uma estimativa da quantidade de crianças
que caberiam em nossa sala de aula?“.
Deixem que os alunos escolham a melhor estratégia
para resolver o problema. Eles podem verificar quantos metros quadrados cabem
na sala de aula, recobrindo a superfície com os metros quadrados construídos e
multiplicando pela quantidade de alunos que cabem dentro do jornal.
Após essa atividade, proponha que, em grupos, façam
um registro usando desenhos com uma explicação sobre o que é um metro quadrado
e como utilizá-lo para medir superfícies. A partir dos registros dos alunos,
proponha a produção de um texto coletivo, que deverá ficar exposto na sala para
possíveis consultas posteriores.
Medindo outros espaços da escola
Após a atividade anterior, proponha aos alunos,
usando procedimento semelhante ao anterior e com os mesmos materiais, que
realizem a medição de uma outra área da escola, como uma quadra, um pátio ou um
corredor. Basta que esse espaço esteja livre de objetos ou móveis. Dessa forma,
fica mais fácil os alunos observarem a atividade.
Determinada a área que será medida, verifique se os
alunos percebem que, ao medirem algumas superfícies, às vezes sobram e outras
vezes faltam partes do metro quadrado de jornal que eles estão usando como
medida-padrão. Quando isso ocorrer, questione os alunos sobre o que fazer e dê
tempo para pensarem em como resolver esse tipo de problema.
Nesse momento, com os alunos divididos em pequenos
grupos, estimule-os a encontrar estratégias pessoais de resolução para esse
problema. Solicite que registrem em folhas de papel branco as soluções
encontradas e as socializem com o restante da classe.
Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que
o metro quadrado pode ser dividido em partes menores para recobrir a superfície
que ficou sem cobertura. O professor pede aos alunos que dividam um metro
quadrado em partes menores atentando para que dividam um metro quadrado por
vez. Espera-se que os alunos percebam que, mesmo dividida, a área do quadrado
continua sendo a mesma e que, se for necessário, mais subdivisões poderão ser
feitas.
Retirado site: http://www.mathema.com.br/
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